O Rompimento do tendão de Aquiles é uma lesão ortopédica frequente e que pode causar diversas limitações do movimento, seja para o esporte ou para atividades do cotidiano. Atualmente, a cirurgia minimamente traz excelentes resultados no tratamento desta lesão!
Consultar um ortopedista especialista em pé e tornozelo para tratar o rompimento do tendão de Aquiles é importante por vários motivos:
O especialista possui treinamento específico para tratar lesões que afetam os ossos, articulações, tendões e músculos do pé e tornozelo. Isso garante uma avaliação mais detalhada do rompimento, identificando o melhor tratamento conforme a gravidade e o perfil do paciente.
O especialista está apto a realizar um diagnóstico mais preciso, usando exames clínicos e de imagem, como ressonância magnética e ultrassonografia, para avaliar o grau da ruptura. Isso é fundamental para definir se o tratamento será conservador ou cirúrgico.
Caso a cirurgia seja necessária, o ortopedista com foco em pé e tornozelo tem vasta experiência nas diferentes técnicas, como a cirurgia aberta ou minimamente invasiva. Sua prática diária com esse tipo de procedimento aumenta as chances de sucesso e diminui o risco de complicações.
Além do tratamento inicial, o acompanhamento durante a reabilitação é essencial. O ortopedista especialista em pé e tornozelo pode ajustar o tratamento ao longo do tempo, considerando as necessidades de cada paciente para uma recuperação mais eficaz e o retorno às atividades físicas com segurança.
Complicações, como re-ruptura do tendão, infecções ou problemas na cicatrização, são sempre uma preocupação. O especialista está mais preparado para prevenir e lidar com essas situações, garantindo que o tratamento seja ajustado caso algo saia do esperado.
Quando estamos em busca de um especialista, é importante avaliar a experiência que outros pacientes já tiveram com o médico.
Dr. Felipe Serzedello é referência em Ortopedia especializada em Pé e realiza o tratamento do Rompimento do tendão de Aquiles, inclusive a Cirurgia Minimamente Invasiva. Veja alguns dos depoimentos de seus pacientes:
O tendão de Aquiles é o maior e mais forte tendão do corpo humano.
Ele conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar, desempenhando um papel importante no movimento de caminhar, correr e pular.
Esse tendão permite que o pé seja empurrado para baixo, ação essencial para diversas atividades do dia a dia.
O rompimento do tendão de Aquiles costuma ocorrer em situações de esforço intenso ou movimentos bruscos.
Algumas das principais causas incluem:
Os principais fatores de risco incluem:
A ruptura do tendão de Aquiles é mais comum entre os homens e em atletas recreativos.
Apesar de estar entre as rupturas de tendões mais comuns, o diagnóstico pode deixar de ser realizado em até 25% dos casos, caso o paciente não seja adequadamente avaliado pelo especialista.
O mecanismo de trauma, em geral, está associado à prática esportiva, principalmente futebol, basquete e tênis.
A ruptura pode ocorrer com uma forte impulsão com a parte anterior do pé, como no movimento para iniciar uma corrida de forma brusca, ao saltar ou ao mudar rapidamente de direção durante atividades físicas.
O momento da ruptura é classicamente descrito como a sensação de uma “pedrada”. O paciente sofre um estalo súbito e agudo, seguido de dor intensa e dificuldade de movimentar o pé, como se tivesse sido atingido por um golpe.
Em alguns casos é até possível ouvir o estalo do tendão se rompendo!
O diagnóstico é feito pelo conjunto da história clínica e exame físico realizado pelo ortopedista.
Os principais sinais de que o tendão de Aquiles pode ter rompido são:
O papel dos exames de imagem é apenas complementar a avaliação, como medir a distâncias entre os cotos rompidos e identificar possíveis degenerações prévias do tendão.
Nesse contexto, a ultrassonografia e a ressonância magnética podem ser solicitadas.
Quando o tendão de Aquiles rompe, a conexão entre a panturrilha e o calcanhar é interrompida.
Isso compromete a capacidade de caminhar e executar atividades físicas, e o tratamento é necessário para restaurar a função normal.
O tratamento pode ser dividido em conservador e cirúrgico, dependendo da gravidade da lesão e das necessidades individuais do paciente.
Indicado em casos de rupturas parciais ou para pacientes com menor demanda física. Envolve o uso de botas ortopédicas para imobilizar a perna e permitir que o tendão cicatrize naturalmente.
Pode apresentar bons resultados, porém é reservado para pacientes de alto risco cirúrgico ou menor demanda funcional, já que apresenta maior risco de novo rompimento e desempenho funcional inferior, quando comparado ao tratamento cirúrgico.
Recomendado para atletas ou pessoas que desejam recuperar a função plena do tendão de forma mais rápida. O objetivo é reconstruir o tendão rompido e oferecer um processo de reabilitação mais previsível.
A cirurgia pode ser realizada pela técnica aberta (tradicional) ou pela técnica Minimamente Invasiva.
Na cirurgia aberta, o cirurgião faz uma incisão de aproximadamente 10 cm na parte de trás do tornozelo para acessar o tendão de Aquiles.
Nesse processo, é importante ter o cuidado de proteger o nervo sural, que está localizado anatomicamente próximo ao local do corte.
Em seguida, as extremidades do tendão rompido são suturadas (costuradas).
Este procedimento permite uma visão direta da lesão, mas resulta em uma cicatriz maior, além de apresentar um risco maior de possíveis complicações na cicatrização da pele e infecção.
A cirurgia minimamente invasiva, assim como a modalidade aberta, também tem o objetivo de reestabelecer a continuidade do tendão rompido.
Entretanto, nesta técnica, o procedimento é realizado através de um pequeno corte de aproximadamente 3 cm, com o auxílio de instrumentos específicos.
Essa técnica tem ganhado visibilidade, pois apresenta bons resultados e vantagens em relação às outras modalidades de tratamento.
A cirurgia minimamente invasiva apresenta menores taxas de complicações de partes moles (infecções, deiscência de ferida, cicatrizes hipertróficas) quando comparada a técnica aberta.
Além disso, frente ao tratamento conservador, essa nova técnica apresenta menores índices de reruptura do tendão e um período de imobilização menos prolongado.
Um pequeno corte é realizado na região posterior da panturrilha. Por meio dessa pequena incisão, são introduzidos 2 instrumentais específicos até a região de trás do osso calcâneo.
Fios de sutura são passados de uma lado ao outro do tendão de aquiles, próximos à região onde o tendão se prende ao osso.
Os fios são puxados através da pequena incisão na panturrilha e suturados na porção de cima do tendão, ajustando para que o tendão fique com a tensão adequada.
A reabilitação é uma parte fundamental do processo de recuperação, seja após o tratamento conservador ou cirúrgico.
No período pós operatório é utilizada uma bota ortopédica (ex: Robofoot) com o uso de saltos internos.
Esses saltos são pequenas placas de EVA (geralmente 4 ou 5) que progressivamente são retiradas ao longo das semanas, até que o paciente esteja pisando sem nenhum salto.
O tempo médio do uso da bota é de 6-8 semanas, período no qual o paciente é estimulado a caminhar com o imobilizador e realizar fisioterapia.
As rupturas dos tendões levam em média entre 6 a 12 semanas para completar a cicatrização. O tipo de sutura e reabilitação influenciam muito nesse tempo.
Novamente, isso dependerá do tipo de tratamento. Na técnica minimamente invasiva, o paciente é encorajado a caminhar utilizando a bota com saltos já na primeira semana de pós operatório.
Sim, o tratamento conservador pode ser eficaz, especialmente para pacientes de baixa demanda ou alto risco cirúrgico.
O sinal pedrada, associado a dificuldade de caminhar, com diminuição da função de flexão plantar (empurrar o pé para baixo) são característicos para identificar a lesão. Exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância, auxiliam no diagnóstico.
O rompimento do tendão é altamente limitante, prejudicando a capacidade de caminhar. Identificar precocemente a lesão é importante para iniciar o tratamento o mais rápido possível.
O rompimento do tendão de Aquiles é uma lesão séria, que afeta a mobilidade. Se você lesou o seu tendão de Aquiles, procure imediatamente o seu ortopedista especialista em pé e tornozelo.
O diagnóstico e tratamento corretos evitam complicações e garantem o retorno seguro às atividades diárias.
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