O Joanete, também conhecido como Hálux Valgo, é uma deformidade que afeta o dedão do pé, causando uma protuberância óssea na base do dedo.
O hálux valgo ocorre quando o dedão (ou hálux, de acordo com a nomenclatura médica) sofre um desvio e vai na direção dos outros dedos.
É importante ressaltar que, diferentemente do que possa parecer, o Joanete não surge devido ao crescimento de uma nova estrutura óssea, mas porque houve um desalinhamento entre os ossos e articulações do dedão do pé.
Com o passar do tempo, o hálux (dedão) pode empurrar, sobrepor-se ou colocar-se debaixo dos outros dedos.
Como consequência, a distribuição de peso nos pés fica desbalanceada, o que pode causar dores em várias articulações do corpo.
Além disso, a protuberância do hálux valgo pode causar dor e desconforto, especialmente ao usar sapatos apertados.
O joanete não é apenas um problema estético, ele pode impactar a qualidade de vida ao dificultar a caminhada, causar dor crônica e até levar a problemas nos outros dedos.
O médico que realiza o tratamento do Joanete é o Ortopedista especialista em Pé e Tornozelo.
Este profissional está capacitado para realizar o diagnóstico, solicitar os exames necessários e realizar a cirurgia, nos casos em que há indicação.
Dr. Felipe Serzedello é referência em Ortopedia especializada em Pé e realiza o tratamento do Joanete, inclusive a Cirurgia Minimamente Invasiva. Veja alguns dos depoimentos de seus pacientes:
O joanete é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a deformidade óssea mais prevalente nos pés dos adultos.
Estudos mostram que até 23% dos adultos e mais de 35% das pessoas com mais de 65 anos têm algum grau de joanete.
As mulheres são particularmente mais afetadas, com uma prevalência de até 90% dos casos.
Isso se deve, em parte, ao uso frequente de sapatos de salto alto e de bico fino, que pressionam os dedos dos pés e podem agravar a condição.
Além disso, o hálux valgo é mais comum em pessoas com histórico familiar da condição, o que sugere um componente genético significativo.
Certas condições de saúde, como artrite e outras doenças inflamatórias, também podem aumentar o risco de desenvolver joanetes.
O dedo grande é composto por duas falanges (proximal e distal) e sua base se articula com o primeiro metatarso.
Osso longo que conecta o hálux ao meio do pé. No hálux valgo, esse osso sofre um desvio medial (em direção ao outro pé).
Esta é a articulação entre o primeiro metatarso e a falange proximal do hálux. Ela é estabilizada pela cápsula articular e por ligamentos.
É normal que o hálux tenha até 15° de angulação em relação ao metatarsal. Quando esse desvio lateral do hálux excede os 15°, considera-se que há um hálux valgo.
O dedão se desloca lateralmente, movendo-se em direção aos outros dedos, podendo inclusive empurrar ou entrar debaixo do segundo dedo.
Como o primeiro metatarso se desvia medialmente, ocorre a formação de uma protuberância óssea na base do hálux, que é a característica mais visível do hálux valgo.
Os ligamentos ao redor da articulação metatarsofalangeana ficam tensionados na parte lateral e frouxos na parte medial. Esse desbalanço ligamentar, juntamente com a ação dos tendões locais ajudam a piorar o desvio, agravando a deformidade.
O diagnóstico do joanete geralmente é clínico e feito por meio de exame físico durante a consulta médica.
O médico examina o pé do paciente e verifica a presença da protuberância na base do dedão, além de perguntar sobre os sintomas e a dor.
A observação do alinhamento dos dedos e a mobilidade da articulação também são importantes para avaliar a gravidade da deformidade.
Em casos onde o diagnóstico não é claro ou para avaliar melhor a extensão do problema, exames de imagem podem ser necessário, como a radiografia.
O raio-x ajuda a visualizar o desvio do osso e medir a gravidade do hálux valgo, de acordo com a posição e angulação entre os ossos envolvidos.
Além disso, a radiografia auxilia a investigar outras alterações que podem estar associadas, como o desgate das articulações
Além do raio-x, que é o exame mais comum para avaliar o hálux valgo, outros exames podem ser realizados, dependendo da situação:
Utilizado para avaliar os tecidos moles ao redor da articulação, como tendões e bursas. Auxilia no diagnóstico de inflamações associadas ao quadro de joanete, como bursite, tendinite e derrame articular.
Em casos mais complexos, onde há suspeita de lesões mais graves ou problemas associados, a ressonância pode fornecer uma imagem mais detalhada dos ossos, cartilagens e tecidos moles.
Este exame avalia a distribuição da pressão na sola dos pés com o paciente em pé e durante a caminhada, ajudando a entender como o joanete está afetando a biomecânica do pé.
O Joanete pode ter causas genéticas e mecânicas. Geralmente, ele surge devido a uma combinação de fatores.
As principais causas de hálux valgo incluem:
Se alguém na sua família tem joanete, você tem uma maior probabilidade de desenvolver essa condição. A herança genética pode influenciar a forma como os ossos do pé se desenvolvem e se alinham.
O uso frequente de sapatos de salto alto ou de bico fino, que comprimem os dedos e forçam o dedão para dentro, é um dos principais fatores relacionados ao joanete, especialmente em mulheres.
Doenças reumatológicas, como artrite reumatoide e outras condições inflamatórias, podem enfraquecer as articulações dos pés e contribuir para o desenvolvimento de hálux valgo.
O hálux valgo também pode ser traumático. Uma lesão no pé, como uma fratura ou lesão ligamentar, pode alterar a forma dos ossos e predispor ao desenvolvimento de um joanete.
Pessoas com pés planos (chatos) ou muito arqueados têm maior risco de desenvolver joanetes, devido à maneira como o peso do corpo é distribuído nos pés.
Os sintomas do joanete podem variar de leves a graves, dependendo do estágio da deformidade.
No início, o joanete pode ser apenas uma leve protuberância que não causa muitos problemas, mas à medida que a condição piora, os sintomas se tornam mais evidentes e incômodos.
No hálux valgo, a deformidade tem a característica de ser progressiva com o passar do tempo. Assim, o desvio do dedão e a protuberância tendem a aumentar lentamente com o decorrer dos anos.
Os principais sintomas incluem:
A dor é o sintoma mais comum e ocorre principalmente ao caminhar ou ao usar calçados apertados.
A área ao redor da articulação do dedão pode ficar inchada, vermelha e sensível ao toque. O atrito com o sapato pode piorar esse sintoma.
A fricção constante entre o joanete e o calçado pode levar à formação de calos na parte lateral do pé ou na sola do pé.
Com o tempo, o dedão pode perder a mobilidade, tornando-se rígido e difícil de movimentar.
O desalinhamento do hálux (dedão) fica tão intenso que ele pode empurrar ou entrar debaixo dos demais dedos, causando novas deformidades como o crosstoe.
Devido à dor e à deformidade, a maneira de caminhar pode mudar, o que pode levar a outros problemas nos pés, tornozelos e joelhos.
O tratamento conservador pode ser suficiente naqueles casos em que os sintomas e deformidades são bastante leves.
Embora não corrija a deformidade, ele pode ajudar a aliviar a dor e o desconforto.
O tratamento não cirúrgico envolve basicamente a mudança para calçados de câmara anterior mais larga, que acomodam melhor a deformidade e não causam atrito no joanete.
A fisioterapia, órteses, palmilhas e espaçadores não costumam funcionar na maioria dos casos.
Além disso, analgésicos podem ser utilizados para controle de dor.
Quando o tratamento conservador não é suficiente para aliviar os sintomas ou quando a deformidade é grave, a cirurgia é uma ótima opção de tratamento.
É importante ressaltar que não existe apenas um único tipo de cirurgia para joanete. Na verdade, na literatura médica, são descritas aproximadamente 100 opções de tipos de cirurgia!
Por isso, é de fundamental importância a avaliação individualizada pelo especialista, para indicar a melhor cirurgia para cada caso.
De maneira geral, a cirurgia para joanete visa corrigir a deformidade, aliviar a dor e restaurar a função normal do pé. A melhora estética acaba sendo uma consequência da cirurgia.
Existem várias técnicas cirúrgicas, e a escolha depende da gravidade da deformidade e da condição geral do pé:
É o procedimento base mais comum, presente em diversas cirurgias, que envolve realizar cortes precisos no osso e reposicioná-lo para corrigir o alinhamento.
As técnicas mais utilizadas são Chevron, Akin e Scarf.
Trata-se de um procedimento complementar à diversos tipos de cirurgia. A saliência óssea do bunion é removida.
Indicada para casos graves, consiste na fusão de articulações para corrigir a deformidade. Os exemplos mais comuns são a Artrodese Metatarso-falangeana e a Cirurgia de Lapidus.
Trata-se de um procedimento complementar à diversos tipos de cirurgia. Tendões e ligamentos específicos podem ser liberados ou tensionados para auxiliar no realinhamento do dedão.
A Cirurgia Minimamente Invasiva (MIS) para joanete – também chamada de Percutânea - é uma técnica avançada que vem ganhando popularidade devido às suas vantagens em relação à cirurgia tradicional.
Esse tipo de cirurgia é realizado através de pequenas incisões (verdadeiros furinhos na pele), causando menores danos aos tecidos ao redor e permitindo uma recuperação mais rápida.
Os benefícios da cirurgia minimamente invasiva incluem:
Como as incisões são menores, o trauma aos tecidos moles é reduzido, resultando em menos dor e inchaço no pós-operatório.
Devido ao menor dano aos tecidos, o tempo de recuperação é geralmente mais curto.
As pequenas incisões deixam cicatrizes menos visíveis.
Com incisões menores, o risco de infecção e outras complicações pós-operatórias também diminui.
Embora a cirurgia minimamente invasiva ofereça muitas vantagens, nem todos os pacientes são candidatos a esse tipo de procedimento.
A decisão sobre a melhor abordagem cirúrgica deve ser tomada pelo médico especialista, com base nas características específicas de cada caso.
A reabilitação após a cirurgia de joanete é um passo crucial para garantir o sucesso do tratamento.
O processo de recuperação pode variar dependendo do tipo de cirurgia realizada, mas geralmente inclui:
Após a cirurgia, é necessário o uso de uma sandália ortopédica para proteger o pé e permitir a cicatrização adequada dos ossos.
É um dos fatores que estimula a cicatrização óssea. A carga deve ser estimulada assim que a cicatrização de partes moles permitir.
Técnicas minimamente invasivas permitem carga precocemente, em geral no dia seguinte à cirurgia.
Nas técnicas minimamente invasivas, pode ser necessário um período maior com uso de bandagens, para que o pé adquira o “cicatrize no formato” adequado.
A fisioterapia auxilia na recuperação da mobilidade do pé, fortalece os músculos e melhorar a marcha. Os exercícios são personalizados de acordo com a evolução do paciente.
Manter a área cirúrgica limpa e seca é essencial para evitar infecções. Seguir as orientações do cirurgião com os cuidados locais é fundamental.
O tempo de recuperação é variável. Nas técnicas minimamente invasivas já é permitido pisar com o pé operado no dia seguinte à cirurgia.
Geralmente, é necessário de 6 a 8 semanas para retomar atividades normais. Para atividades físicas mais intensas e esportivas, pode ser necessário esperar de 3 a 6 meses.
Se você tem Joanete e está sofrendo com os sintomas, procurar um especialista é um passo crucial.
O Dr. Felipe Serzedello, baseado no ABC paulista, é uma referência em Ortopedia Especializada em Pé e Tornozelo.
Aqui estão algumas razões pelas quais agendar uma consulta com ele pode ser o melhor próximo passo para você:
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé e Tornozelo (ABTpé).
Realizou especialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
O Dr. Felipe Serzedello reconhece que cada paciente é único e, portanto, requer um plano de tratamento individualizado.
Ele leva em conta o histórico de saúde, estilo de vida e aspectos individuais para criar um plano de tratamento que atenda às suas necessidades específicas.
Dr. Felipe Serzedello acredita que o paciente merece dedicação e atenção completas em todas etapas de seu tratamento.
Desde a primeira consulta até a plena recuperação, acompanha pessoalmente o pré operatório, cirurgia, visita hospitalar, trocas de curativo, retirada de pontos, retornos, prescrição de fisioterapia, reabilitação e seguimento de longo prazo.
O Dr. Felipe Serzedello está sempre atualizado com os mais recentes avanços em diagnóstico e tratamento, inclusive tem expertise e realiza as técnicas de Cirurgia Minimamente Invasiva.
Além de sua expertise técnica, o Dr. Felipe Serzedello também é conhecido por seu atendimento de excelência ao paciente. Ele se dedica a fornecer um atendimento compassivo e compreensivo, garantindo que seus pacientes se sintam ouvidos, compreendidos e cuidados.
Veja alguns
depoimentos:
O joanete é uma condição comum que pode causar desconforto significativo e impactar a qualidade de vida de quem o desenvolve.
Embora o tratamento conservador possa ajudar a aliviar os sintomas, a correção definitiva muitas vezes requer intervenção cirúrgica, especialmente nos casos mais graves.
Avanços como a cirurgia minimamente invasiva permitem a possibilidade de uma recuperação mais rápida e eficaz.
É importante procurar um Médico Ortopedista Especialista em Pé para um diagnóstico preciso e discutir as melhores opções de tratamento para o seu caso.
Se você está próximo ao ABC paulista e está buscando um especialista em Hálux Valgo, o Dr. Felipe Serzedello é uma escolha excelente.
Entre em contato com seu consultório hoje mesmo para agendar uma consulta.
A saúde dos seus pés é importante – não espere para começar a ter qualidade de vida!
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